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sábado, 16 de junho de 2012

1929: A queda do capitalismo

  O sistema democrático capitalista, atualmente, é considerado por uma grande parcela da população O Sistema Econômico Padrão. Uma quebra nesse ciclo comercial é impensável. A crise desse sistema, como ocorreu com o socialismo, impossível. No entanto, analisando a história mundial, concordamos que mesmo um Sistema Econômico que pondera até os dias atuais em quase todo o planeta pode entrar em declínio. Foi o que ocorreu em 1929.

  Após a Primeira Guerra Mundial, o cenário europeu ficou arruinado, e os Estados Unidos, os quais não se envolveram diretamente na Guerra, passaram a ser o centro econômico do mundo. A Industria Norte-Americana vivia um momento de grande otimismo: o país era responsável por 50% da produção industrial mundial, abastecendo a Europa, países latino-americanos e o próprio mercado interno. Tal processo produtivo se consolidou pelo american way of life (estilo de vida americano), uma cultura voltada para o consumo propagada pelas indústrias do país.


  Esse alto crescimento econômico levou muitas pessoas a comprarem e especularem ações das ditas empresas. Contudo, a partir 1925, as indústrias europeias começaram a se reerguerem e a capacidade de consumo dos norte-americanos passaram a ser insuficientes para atender à alta produção. Todavia, a Bolsa de Valores propiciava a especulação financeira, e a produção só crescia.




  A bolha estourou em 1928, quando as empresas foram forçadas a baratear seus produtos acumulados e demitir funcionários. Sem mercado, o preço dos produtos agrícolas, que também eram produzidos em grande escala, caíram. No ano seguinte, os acionistas procuravam desesperados vender suas ações. Porém, a ausência de compradores levou em 24 de outubro daquele ano à quebra, ou seja, à falência da Bolsa de Nova Iorque. Esse evento afetou não só os Estados Unidos, mas também todo o mundo capitalista. No Brasil, a Crise Econômica gerou queda na exportação do café, seu principal produto de exportação. O fato levou muitos cafeicultores brasileiros à falência e a cometerem suicídio.




  Durante o governo do presidente Roosevelt, eleito em 1933, foram implantadas nos Estados Unidos um conjunto de medidas para vencer a crise, o New Deal. Roosevelt fechou os bancos em crise, reformulou o sistema bancário, ofereceu empréstimos aos agricultores, trabalho aos desempregados através de obras públicas e seguro-desemprego, controlou os preços dos produtos industriais e agrícolas, legalizou os sindicatos, entre outras medidas. Tais ações levam a Industria e a Economia Norte-Americana a se reerguerem e ao presidente ser reeleito três vezes.


  Pode-se destacar a impecável reerguida dos Estados Unidos, que, diante de uma situação de derrota, conseguiu superar grandes problemas econômicos em um período de tempo curtíssimo. Convido o leitor a refletir: foram raras as vezes que o Brasil passou por crises econômicas. Poucas, ou nenhuma, delas como a que os Estados Unidos sofreu e estamos vivendo um período de vantagem econômica em relação ao resto do mundo. Por que então, Roosevelt conseguiu levantar o país em apenas um mandato e nós, com quinhentos anos de história, estamos engatinhando ainda para alcançar o desenvolvimento?

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