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domingo, 2 de setembro de 2012

O mito de Prometeu -Quando o altruísmo custa caro

Estávamos eu e a dona Mylena discutindo sobre o altruísmo na sociedade moderna e o resultado dessa filosofada você encontra a seguir.
Segundo a milenar Mitologia Grega, no início dos tempos, os homens viviam de forma primitiva. Não conhecia o fogo e, por isso, alimentavam-se de frutos encontrados e da caça crua. Além disso, esse desconhecimento impedia-os de confeccionar ferramentas com maior duração e resistência, retardando o desenvolvimento da espécie.
   Compadecido dos homens, o titã Prometeu se dirige a Zeus e pede permissão para ensinar a humanidade os segredos do fogo. Zeus, porém, temendo que a futura espécie desenvolvida tomasse seu poder, nega o pedido. Prometeu, então, escondido, rouba o fogo do Olimpo e apresenta-o aos humanos. Com a ajuda de Prometeu, a raça humana rapidamente consegue progredir.
    Ao descobrir o feito de Prometeu, coberto de cólera Zeus o sentencia a ser aprisionado numa montanha onde, todos os dias, uma águia faminta seria enviada para comer-lhe o fígado, que tornaria a crescer para a tortura do próximo dia. Posteriormente, Zeus enviaria ao mundo, como forma de vingança, a Caixa de Pandora, fruto de todos os males que a população humana enfrenta até os dias atuais.
Köln (Colònia). Wallraf Museum. Prometeu encadenat (1640), Jakob Jordaens (detall)- FOTO: PILAR TORRES
 REPRODUÇÃO

    Mesmo tendo sido concebido na Grécia Antiga (um pouquinho depois do tempo no qual cães eram amarrados com linguiça), o mito de Prometeu pode, facilmente, ser trazido para o contexto atual.
    Figuras como Gandhi, Martin Luther King e Tiradentes (e mais uma pá de gente) ilustram bem a imagem do titã. Em todos os casos, os personagens foram perseguidos e mortos por lutarem por causas comuns para suas sociedades. Essas pessoas foram brutalmente reprimidas por irem contra os interesses de uma ínfima parcela dominante para garantir os direitos de uma ampla parte da sociedade. Infelizmente, muitas vezes o preço a se pagar pelo altruísmo é caro.
    Contudo, o altruísmo não é apenas expresso por essas grandes ações heroicas. Qualquer forma de generosidade e bondade ao próximo desinteressada é altruísmo. Portanto, ações altruístas podem ser aplicadas no dia a dia. Todavia, o altruísmo é um valor que está cada vez mais sendo deixado de lado. Um velho conhecido nosso é, em boa parte, o culpado por esse processo: o capitalismo. Esse Sistema implanta na mente das pessoas, entre outras coisas, a competitividade. Assim, o desejo de se sentir superior aos outros passa a dominar o indivíduo e ajudar um semelhante seria como "favorecer a concorrência". Nessas horas, um sapato vale mais que o caráter.
       A história de Prometeu não só foi usada para, em tempos remotos, explicar o desenvolvimento da raça humana. Ela também resgata a ideia de que ações podem influenciar uma sociedade inteira, mesmo que as consequências pessoais sejam catastróficas. 

domingo, 12 de agosto de 2012

Lixo Eletrônico

Foi já comentado sobre a quantidade de lixo causada por conta do Capitalismo (O Capitalismo e o Lixo). Agora apresentaremos a pior espécie de lixo originada pelo sistema socioeconômico: o lixo eletrônico.
   O lixo eletrônico é consequência do desenvolvimento tecnológico, característico da Globalização, fase do Capitalismo. São eles os nossos antigos computadores, telefones celulares, televisores, DVDs, câmeras digitais, impressoras, pilhas, baterias, entre muitos outros aparelhos que, depois de usados, tornam-se inúteis. Muitas vezes, esses aparelhos elétricos e eletrônicos são depositados em lugares impróprios e assim, por meio do solo e da água, causam danos à saúde do ser humano por conta dos componentes tóxicos liberados por eles, como os principais metais mais pesados chumbo e mercúrio, que afetam negativamente não só o aparelho respiratório, quanto o aspécto neurológico, segundo a coordenadora do Centro de Descarte de Reuso de Resíduos de Informática (CEDIR) Tereza Cristina Carvalho.
   O mais inquietante, é a tamanha quatidade produzida nas últimas décadas. Atualmente, são geradas cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano, sem constar que o crescimento dessa produção é três vezes maior que o do lixo convencional, relata a ONU. Embora o país que mais contribua com esse aumento seja, sem dúvida, os Estados Unidos com 3 milhões de toneladas anuais, e a China, com mais de 2 milhões, a principal preocupação cai sobre os países emergentes, em especial, o Brasil que, com meio quilo produzido por habitante por ano, lidera o hanking de páis emergente mais produtor de lixo eletrônico.
   Hoje em dia, com a gravidade da situação, o caso tem recebido mais atenção e vários locais adequados para a destinação dos aparelhos descartados foram criados pelo Governo, entretanto, ainda não são o suficiente e mais da metade do lixo acaba por ser abandonado em aterros impróprios.

Imagem: http://www.sxc.hu/

domingo, 22 de julho de 2012

O Capitalismo e o Lixo

  Embora o Capitalismo e o Lixo sejam duas coisas bastante distintas uma da outra, elas têm uma grande relação entre si: o consumo capitalista.  O Capitalismo trata-se do sistema socioeconômico predominante no planeta Terra, o qual visa, principalmente, o lucro e, consequentemente, o desenvolvimento industrial. Por conta disso, estimula o consumo no mercado que, muitas vezes, acaba por consumir além do necessário à sua sobrevivência, caso denominado “consumismo”. Se consideramos que cada produto ao final de sua “vida útil” resulta em lixo, podemos afirmar que, por conta do alto consumo, a quantidade de lixo acumulada ao final, é extremamente grande. Para ter-se uma ideia, somente no ano de 2010 no Brasil, foram geradas cerca de 195 mil toneladas de lixo por dia. Isso sem ter em conta o fato de que quanto mais desenvolvida econômicamente a nação, mais resíduos sólidos são descartados. O ambientalista Alan Their During assegura a ideia dividindo o mundo em três grupos de consumo, de acordo com seus impactos ambientais produzidos: “No topo da pirâmide está 1,1 bilhão de pessoas que andam de carro e avião, abusam dos produtos descartáveis e consomem muita comida embalada e processada. No meio, situa-se a maior parcela da população, com 3,3 bilhões de pessoas que andam de ônibus ou bicicleta, mantém um consumo frugal e se alimentam de produtos e grãos produzidos localmente. Por fim, 1,1 bilhão de indivíduos que andam a pé e não têm acesso às condições mínimas para manter a própria saúde, vivem com uma dieta irrisória de grãos e água não-potável.”  Outra consequência do consumo capitalista na produção de lixo é a obsolência programada. Criada na década de 1920 por Alfred Sloan, presidenteda General Motors, tem como objetivo a fabricação de produtos com pouca qualidade para que o mercado, movido pela necessidade, substitua-os por novos e acabe comprando sempre mais. Hoje em dia, a maioria dos produtos são fabricados a base dessa estratégia.
   Por fim, deduzimos que a gigantesca quantidade de lixo produzida está diretamente ligada ao Capitalismo, ou seja, à própria sociedade. Sendo assim, o culpado por tanto empecilho acaba por ser tanto da população por não tomar consciência do problema, quanto do governo por desconhecer leis efetivas. 

Créditos da imagem: http://migre.me/c3Tx3

sábado, 16 de junho de 2012

1929: A queda do capitalismo

  O sistema democrático capitalista, atualmente, é considerado por uma grande parcela da população O Sistema Econômico Padrão. Uma quebra nesse ciclo comercial é impensável. A crise desse sistema, como ocorreu com o socialismo, impossível. No entanto, analisando a história mundial, concordamos que mesmo um Sistema Econômico que pondera até os dias atuais em quase todo o planeta pode entrar em declínio. Foi o que ocorreu em 1929.

  Após a Primeira Guerra Mundial, o cenário europeu ficou arruinado, e os Estados Unidos, os quais não se envolveram diretamente na Guerra, passaram a ser o centro econômico do mundo. A Industria Norte-Americana vivia um momento de grande otimismo: o país era responsável por 50% da produção industrial mundial, abastecendo a Europa, países latino-americanos e o próprio mercado interno. Tal processo produtivo se consolidou pelo american way of life (estilo de vida americano), uma cultura voltada para o consumo propagada pelas indústrias do país.


  Esse alto crescimento econômico levou muitas pessoas a comprarem e especularem ações das ditas empresas. Contudo, a partir 1925, as indústrias europeias começaram a se reerguerem e a capacidade de consumo dos norte-americanos passaram a ser insuficientes para atender à alta produção. Todavia, a Bolsa de Valores propiciava a especulação financeira, e a produção só crescia.




  A bolha estourou em 1928, quando as empresas foram forçadas a baratear seus produtos acumulados e demitir funcionários. Sem mercado, o preço dos produtos agrícolas, que também eram produzidos em grande escala, caíram. No ano seguinte, os acionistas procuravam desesperados vender suas ações. Porém, a ausência de compradores levou em 24 de outubro daquele ano à quebra, ou seja, à falência da Bolsa de Nova Iorque. Esse evento afetou não só os Estados Unidos, mas também todo o mundo capitalista. No Brasil, a Crise Econômica gerou queda na exportação do café, seu principal produto de exportação. O fato levou muitos cafeicultores brasileiros à falência e a cometerem suicídio.




  Durante o governo do presidente Roosevelt, eleito em 1933, foram implantadas nos Estados Unidos um conjunto de medidas para vencer a crise, o New Deal. Roosevelt fechou os bancos em crise, reformulou o sistema bancário, ofereceu empréstimos aos agricultores, trabalho aos desempregados através de obras públicas e seguro-desemprego, controlou os preços dos produtos industriais e agrícolas, legalizou os sindicatos, entre outras medidas. Tais ações levam a Industria e a Economia Norte-Americana a se reerguerem e ao presidente ser reeleito três vezes.


  Pode-se destacar a impecável reerguida dos Estados Unidos, que, diante de uma situação de derrota, conseguiu superar grandes problemas econômicos em um período de tempo curtíssimo. Convido o leitor a refletir: foram raras as vezes que o Brasil passou por crises econômicas. Poucas, ou nenhuma, delas como a que os Estados Unidos sofreu e estamos vivendo um período de vantagem econômica em relação ao resto do mundo. Por que então, Roosevelt conseguiu levantar o país em apenas um mandato e nós, com quinhentos anos de história, estamos engatinhando ainda para alcançar o desenvolvimento?
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