Foi já comentado sobre a quantidade de lixo causada por
conta do Capitalismo (O Capitalismo e o Lixo). Agora apresentaremos a pior espécie de lixo originada
pelo sistema socioeconômico: o lixo eletrônico.
O lixo eletrônico é consequência
do desenvolvimento tecnológico, característico da Globalização, fase do
Capitalismo. São eles os nossos antigos computadores, telefones celulares,
televisores, DVDs, câmeras digitais, impressoras, pilhas, baterias, entre
muitos outros aparelhos que, depois de usados, tornam-se inúteis. Muitas vezes,
esses aparelhos elétricos e eletrônicos são depositados em lugares impróprios e
assim, por meio do solo e da água, causam danos à saúde do ser humano por conta
dos componentes tóxicos liberados por eles, como os principais metais mais
pesados chumbo e mercúrio, que afetam negativamente não só o aparelho
respiratório, quanto o aspécto neurológico, segundo
a coordenadora do Centro de Descarte de Reuso de
Resíduos de Informática (CEDIR) Tereza Cristina Carvalho.
O mais inquietante, é a tamanha quatidade produzida nas últimas décadas.
Atualmente, são geradas cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por
ano, sem constar que o crescimento dessa produção é três vezes maior que o do
lixo convencional, relata a ONU. Embora o país que mais contribua com esse
aumento seja, sem dúvida, os Estados Unidos com 3 milhões de toneladas anuais,
e a China, com mais de 2 milhões, a principal preocupação cai sobre os países
emergentes, em especial, o Brasil que, com meio quilo produzido por habitante
por ano, lidera o hanking de páis emergente mais produtor de lixo eletrônico.
Hoje em dia, com a gravidade da situação, o caso tem recebido mais atenção e
vários locais adequados para a destinação dos aparelhos descartados foram
criados pelo Governo, entretanto, ainda não são o suficiente e mais da metade
do lixo acaba por ser abandonado em aterros impróprios.
Imagem: http://www.sxc.hu/
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